sábado, 21 de agosto de 2010

Todas as Musas

Saiu o dossiê da revista Todas as Musas sobre as relações entre arte e história. O próximo número será sobre cinema e literatura (colaborações poderão ser enviadas até o dia 03/11).

O sumário do novo número, disponível online. Arte e História:


Gênero cinematográfico, iconologia da brasilidade e recepção em Guerra de Canudos e A Matadeira - Valeria Rosito
p.2
O tirano excluído. Imagens da soberania no Brasil dos anos 1930 - Daniel Faria
p.16
A estranha nação de Rafael Mendes: ficção, história e reinvenção identitária da história - Leopoldo O. C. De Oliveira
p.32
As Ideias de Ordem e a Idealização de Elizabeth I na Pintura Renascentista, em Philip Sidney e Shakespeare - Carlos Roberto Ludwig
p.55
Tango de Carlos Saura: formas de dançar e narrar a história - Juliana de Abreu Werner T.
p.73
Revolução Francesa: Cinema e Historiografia - Alfredo Oscar Salun
p.88
O memorável na contística de Cora Coralina: “Correio Oficial de Goiás” - Eliana Regina Palomares
p.100
A história revisitada e revisada em À mão esquerda, de Fausto Wolff - Paulo Alex
p.109
Revolução dos cravos: uma experiência prodigiosa - Elisangela Fátima Nogueira Godêncio
p.125
O cine-folhetim em Galvez, imperador do Acre, de Márcio Souza - Luiz Guilherme Fernandes da Costa Sakai e Geruza Zelnys de Almeida
p.137
Baile perfumado revisita Lampião: realidade, ficção e revisão de um mito construído pela História - Verônica Daniel Kobs p.150
A mulher na Espanha de Franco: uma leitura de El príncipe destronado, de Miguel Delibes - Isabela Maria de Abreu p.165

sábado, 14 de agosto de 2010


O Serviço de Orientação Universitária (SOU)

tem novo endereço no campus Darcy Ribeiro.

ICC Sul AT – 152

(61) – 31076375

sou@unb.br





Parece que se tem que escolher entre ser cientista ou ser-se historiador; entre acreditar na distinção verdadeiro-falso ou apresentar testemunhos; entre conhecer a natureza ou conhecer a história. Descartes pensa do mesmo modo: ‘Nunca conseguiremos ser filósofos se tivermos lido todas as argumentações de Platão e de Aristóteles sem sermos capazes de dar uma opinião segura acerca de um determinado problema: se assim for, demonstraremos que aprendemos não as ciências, mas a história’. A história é aquilo que já foi inventado e está exposto nos livros, a ciência é o talento para resolver problemas, é ‘a descoberta de tudo o que a mente humana pode descobrir’. Conversar com os homens de outros séculos - dirá ainda Descartes – ‘é quase o mesmo que viajar, [...] mas quando passamos demasiado tempo a viajar acabamos por nos tornar estrangeiros no nosso próprio país e assim, quem é demasiado curioso das coisas do passado torna-se, na maioria dos casos, muito ignorante das coisas do presente’. Também para Malebranche, os historiadores são homens que tendem para ‘as coisas raras e longínquas’ e ‘ignoram as verdades mais necessárias e belas’.

Paolo Rossi. O cientista in Rosário Villari. O Homem Barroco. Lisboa: Presença, 1995. (cap.X)




quarta-feira, 11 de agosto de 2010





"A história é um profeta com o olhar voltado para trás. Pelo que foi e contra o que foi e anuncia o que será."


Eduardo Galeano