quarta-feira, 28 de julho de 2010
O elogio da traição
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Seminário dos Estduantes de História
Data: sexta-feira 13 de agosto de 2010, a partir das 09 horas
Contato: semhis@unb.br
Inscrições até 12h do dia 13/08/2010 pela internet na página do evento.
Mais informações sobre o seminário:
http://scientia.cliomatica.com/index.php/semhis/semhis/index
segunda-feira, 19 de julho de 2010
História e Música III: O ROCK NO BRASIL
No Brasil o rock chegou na segunda metade dos anos de 1950.A primeira etapa o rock nacional era versões dos sucessos estrangeiros gravados por artistas como Celly Campelo. Na década de 60 surgiu a Jovem Guarda, com temáticas ligadas à classe média urbanas, tendo como oposição as correntes da MPB, um embate que se desenrolou no contexto da ditadura militar.
Com a Tropicália, de 1968, o rock passou por várias inovações e tomou uma forma mais brasileira, com a banda Os Mutantes por exemplo. Nos anos 70 viu-se a ascensão do rock progressivo de outros músicos, como Raul Seixas, que não seguiam essa linha. Também se desenvolveu o Punk que abriu vários caminhos para a efetivação do rock como produto nacional.
Os anos 80, no período da reabertura política e posterior governo de Sarney, o rock nacional teve o seu grande momento e as gravadoras investiram pesado na sua divulgação. O “rock de Brasília”, representado por Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, desenvolveu-se na classe média e teve influências do Punk e Pós-Punk, principalmente.
Essa representação ocidental do jovem (explicitada nos post anteriores), apropriada de acordo com cada região, passou por revisões, atualizações e rupturas no correr do tempo, já que cada época teve sua concepção sobre essa etapa da vida. Assim, nos próximos post passaremos à analise das músicas do grupo Legião Urbana, buscando identificar quais as representações sobre o jovem elas veiculam.
Essa banda iniciou-se na década de 1980 em Brasília, e era composta por filhos de funcionários públicos, diplomatas e professores universitários. Logo, os discursos que constroem partem de um lugar social específico: a classe média de Brasília, possuidora de certa facilidade de acesso à informação estrangeira e algum poder aquisitivo. Algumas outras peculiaridades da cidade concorrem para a conformação do rock brasiliense: a disposição urbanística da cidade em superquadras propiciou a formação de “galeras” e turmas e delas surgiu a banda Legião e inúmeras outras. É a partir desse cenário que as músicas foram produzidas e circularam inicialmente. Após o sucesso nacional esses discursos alcançaram outros circuitos sócio-culturais.
Amanda Camylla e Thiago Dornelles são alunos do quinto semestre de História na UnB
sábado, 17 de julho de 2010
Uma agressão à história
Art. 967. Os autos poderão ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado, findo o prazo de cinco anos, contado da data do arquivamento, publicando-se previamente no órgão oficial e em jornal local, onde houver, aviso aos interessados, com o prazo de um mês.
§ 1º As partes e os interessados podem requerer, às suas expensas, o desentranhamento dos documentos que juntaram aos autos ou cópia total ou parcial do feito.
§ 2º Se, a juízo da autoridade competente, houver nos autos documentos de valor histórico, serão estes recolhidos ao arquivo público.
O link para acompanhar a tramitação do PLS nº 166 é o seguinte: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97249.
Um ataque à cidadania que exige defesa firme por parte de todos que lutam pela defesa da História e da Memória.
Fernando Teixeira da Silva (Arquivo Edgard Leuenroth - IFCH - UNICAMP)
Silvia Hunold Lara (CECULT - IFCH - UNICAMP)
Magda Barros Biavaschi (Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho