quarta-feira, 12 de maio de 2010

Carlos Drummond de Andrade. Museu da Inconfidência

"São palavras no chão
E memórias nos autos.
As casas inda restam,
Os amores, mais não.

E restam poucas roupas,
Sobrepeliz de pároco
E vara de um juiz,
Anjos, púrpuras, ecos

Macia flor de olvido,
Sem aroma governas
O tempo ingovernável.
Muitos pranteiam. Só.

Toda a história é remorso."

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