sábado, 21 de novembro de 2009

Depoimento: Diego Lopes da Silva - Mestrando na UnB em 2009.

Acredito que no meu caso a escolha por cursar História se deu por alguns fatores, dentre os quais: a importância de entender como se desencadeou os processos políticos, sociais e econômicos (isto e, de onde veio o que temos hoje), uma afinidade que sempre tive pelas humanidades, que na sua essência seria a "ciência da reflexão". E também porque desde a infância sempre amei temas ligados a história, e sempre tive um hábito de ler bastante, o que de certa forma me impulsionou ao estudo da história. Antiguidade sempre foi o meu forte, até porque amo a interdisciplinaridade e a Antiguidade proporciona um ótimo diálogo com a teologia e a antropologia.
Achei um curso bom, mas bastante superficial. Não sei se aquele velho lema de que quem faz a Universidade é o aluno, é válido.No caso do curso de história temos excelente professores em todos as áreas e disciplinas, entretanto, a constante busca pela ciência de formar profissionais especialistas, faz com que os generalistas sejam deixados de lado. Seria bom poder conviver no curso de história com ambiente estritamente de pesquisa de temas bastante pontuais e temas de amplitude maior. "Provavelmente nos dias de hoje, Marc Bloch e Braudel seriam alijados da academia".
Já sou Graduado. Sou Funcionário Público do TJDFT (algo que não tem nada a ver com minha formação) e aluno de mestrado do Programa Pós-Graduação em História da UnB. Pretendo continuar seguindo na carreira acadêmica, pois, na minha visão a realização profissional só é alcançada quando se atinge o seu "referencial" de vida, e o meu está ligado a Antiguidade Oriental.

Diego é também pesquisador do Projeto de Estudos Judaico-Helenísticos (PEJ)

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